De volta às fontes do evangelho.

sábado, 7 de outubro de 2017

A Arte do Contentamento Cristão

16:53 Posted by JOÃO RICARDO FERREIRA No comments
O CONTENTAMENTO CRISTÃO
Por
Rev. Ronaldo Soares dos Santos*
O puritano Jeremiah Burroughs, escreveu um tratado intitulado “A rara joia do contentamento cristão”.[1] Para ele, o contentamento cristão é um mistério difícil para o homem compreender, e somente a graça de Deus é que pode nos ensinar a combinar tristeza e alegria numa experiência comum de paz e contentamento. Para Jeremiah, contentamento é o fruto de um coração grato.
O consumismo tem sido uma das marcas de nossa geração. Tudo é descartável. Hoje, determinada coisa pode ser boa para o uso até surgir à próxima inovação. O fato, é que no geral, a medida do contentamento parece que nunca encontra o seu limite. Parece que é algo que sempre está por acontecer, mas nunca acontece. Normalmente, dizemos que no dia em que tivermos este ou aquele bem, ou alcançamos esta ou aquela virtude ou graça, aí então encontramos a medida de nosso contentamento. A verdade, é que sempre haverá algo por atingir, um bem que ainda não alcançamos, uma conquista que nos falta e etc. Parece-nos que o contentamento está sempre na próxima curva. Tudo isso tem levado muitos a passarem suas vidas lamentando e murmurando, mesmo tendo o suficiente para viver. É como diz um ditado popular muito conhecido: “vivem chorando de barriga cheia”. Isso é pecado!
Diante de tudo isso, pergunta-se: é possível um cristão viver nesse mundo contente e satisfeito independente das circunstancias?   
Sim, é possível. Em Filipenses 4.10-13, descreve o apóstolo Paulo declarando que aprendeu a viver contente “em toda e qualquer situação”. Para ele, tanto a humilhação quanto à honra, tanto a riqueza quanto a pobreza, tanto a fartura quanto a fome, não eram impedimento para o seu estado de contentamento. É importante sabermos que o contentamento para Paulo não significava uma acomodação em relação aos desafios da vida e da missão, nem tampouco um desinteresse por melhorar e crescer. Trata-se de um estado de alma que possui em Cristo tudo quanto lhe é necessário para sua alegria, paz e comunhão com Deus independentemente das circunstâncias.
Então, Paulo nos diz a razão, ou a base, para o seu contentamento: “Tudo posso naquele (Cristo) que me fortalece” (vs. 13). Deste modo, Paulo revela que o poder fortalecedor de Jesus é o segredo do seu contentamento.
Mas, como é possível experimentá-lo em nossos dias? Como o Apóstolo Paulo descobriu esse segredo?
Em primeiro lugar, Paulo aprendeu – ( vs.11b). A primeira lição que podemos tirar do estado de contentamento do Apóstolo Paulo é que ele “aprendeu”.  O verbo “aprender” refere-se “aprender por experiência”. Isso significa dizer que esse contentamento espiritual não era algo que ele havia assimilado imediatamente depois da conversão. O apostolo teve que passar por várias experiências a fim de aprender a viver contente. Ele considerava cada experiência boa ou ruim uma excelente oportunidade para amadurecer no seu relacionamento com Cristo e encarar as adversidades da vida de modo confiante.  
Em segundo lugar, Paulo aprendeu a viver contente – (vs.11b). A palavra traduzida por contente (no grego: autarkes) significa “autossuficiente.” Era uma das palavras prediletas dos filósofos estoicos. Os estoicos consideravam uma grande virtude a capacidade pessoal de se distanciar das circunstancias externas e encontrar em si mesmo os meios para lidar com quaisquer situações. Paulo usa o mesmo termo, contudo, com uma conotação diferente. Para Paulo, o poder ou capacidade para passar por diversas contrariedades, e ainda assim se manter contente, não vinha dele mesmo, mas estava em Cristo – “Tudo posso naquele que me fortalece”. Paulo não estava rindo em meio ao sofrimento; o que ele estava afirmando é que em Cristo ele podia superar qualquer sofrimento vitoriosamente.                
Em terceiro lugar, Paulo aprendeu viver contente “em toda e qualquer situação” – (vs.11c ).  A experiência do Apostolo vivida ao longo da sua vida com Cristo, fazia com que ele passasse as mais variáveis situações sem perder a serenidade:
__Na hora da humilhação e exaltação: SERENO;
__Na hora da fartura e fome: SERENO;
__Na hora da abundância e escassez: SERENO.  
Finalmente, Paulo declara: “Tudo posso naquele que me fortalece” – (vs.13). As aplicações mais comuns que dão a este texto são: Tudo posso ter, fazer, adquirir, conquistar, prosperar naquele que me fortalece. Todavia, não foi isso que Paulo pretendeu dizer. Considerando o contexto, o que realmente Paulo quis dizer foi: “estou pronto para passar por qualquer coisa por meio da força daquele que vive em mim.”
Era o poder de Cristo na vida do Apóstolo Paulo que lhe dava o contentamento espiritual para viver em qualquer situação. Ele aprendeu porque Cristo o fortalecia, a viver contente porque Cristo o fortalecia, em toda e qualquer situação porque Cristo o fortalecia.
Portanto, conclui-se que, a base do contentamento cristão é uma completa dependência do poder de Cristo. Em Cristo temos tudo que precisamos para viver uma vida de satisfação, paz e alegria. Ele é o Pão que sacia a nossa fome, a água que alivia nossa sede, a luz que ilumina nossa estrada e o caminho que nos conduz até ao céu.
Que possamos aprofundar o nosso relacionamento com Cristo a tal ponto de não perdermos o contentamento quando formos surpreendidos por algum infortúnio nesta vida. Antes, busquemos nele a suficiência de que necessitamos para superar as mais variadas situações. Cristo mesmo diz para aqueles que confiam nele: “...contentai-vos com as coisas que tendes; porque ele tem dito: De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei. Assim, afirmemos confiadamente: O Senhor é o meu auxílio, não temerei” (Hb 13.5b-6a).




* Ministro da Palavra e dos Sacramentos pela Igreja Presbiteriana do Brasil. Atualmente é Pastor da Igreja Presbiteriana da Fraternidade em Feira de Santana – BA. É casado e tem um casal de filhos.
[1] Obra publicada pela Publicações Evangélicas Selecionas (PES).

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

A NECESSIDADE DA INTERPRETAÇÃO BÍBLICA

17:37 Posted by JOÃO RICARDO FERREIRA No comments
DISCIPLINA: HERMENÊUTICA
Prof. Rev . João França.
AULA – 02 – A NECESSIDADE  DA HERMENÊUTICA.
Introdução:
No estudo da interpretação bíblica devemos considerar alguns aspectos importantes para uma hermenêutica adequada da Palavra de Deus. Uma das dificuldades que encontramos hoje na vida da Igreja é certamente a falta de compreensão sobre quem realmente necessita da Hermenêutica Bíblica.
Nesta aula nós iremos analisar de perto a questão da necessidade  desta disciplina na vida da igreja de Cristo. Todos nós interpretamos o mundo que nos cerca, conforme vimos na aula anterior. Pois, todos nós temos pressupostos na leitura das Escrituras.
I – QUEM PRECISA DE HERMENÊUTICA?
Esta é uma daquelas questões que não deveria ser suscitar  debates. Uma vez que todos nós, de modo ou de outro, somos intérpretes de tudo o que nos cerca. Mas, interpretar a Bíblia? Ora, por que há essa necessidade de interpretar as Escrituras? Muitos cristãos dizem que não precisam estudar hermenêutica, ou seja, julgam que não precisam dela.
Os que pensam na necessidade da disciplina hermenêutica argumentam que a Bíblia é um livro divino, e assim, “exige de nós algum treinamento especial para entendê-la”.[1], mas, tal resposta deixa-nos em uma situação paradoxal, conforme nos lembra AlonsoSchökel: “Se alguém é capaz de falar de maneira absolutamente clara e tornar-se compreensível com eficácia irresistível, esse tal é Deus; portanto, se há alguma palavra que poderia não exigir hermenêutica, essa seria a palavra divina”.[2] E, é exatamente neste lado do pêndulo que muitos se agarram, especialmente quando se conhece a doutrina protestante da perspicuidade das Escrituras [clareza das Escrituras] e dizem que em si mesmas as Escrituras são claras. E o que decorre disso é a negação da Hermenêutica Bíblica. Tal postura nega a importância da interpretação dos textos sagrados.  Osborne alerta:
A hermenêutica é importante porque capacita a pessoa a se movimentar do texto para o contexto, para que o significado inspirado por Deus na Bíblia fale hoje com uma relevância tão nova e dinâmica quanto em seu ambiente original. Além disso, pregadores ou professores devem anunciar a Palavra de Deus em vez de suas opiniões religiosas repletas de subjetividade. Só uma hermenêutica bem definida pode manter alguém atrelado ao texto.[3]
Mas, um ponto importante não é fato que as escrituras precisam ser interpretadas por causa de sua natureza divina, mas exatamente por causa do seu lado humano. As Escrituras são apropriadamente chamada “palavra divina em palavras humanas” [4] Esta necessidade interpretativa é necessária exatamente porque a linguagem humana é “equivoca”[5] A linguagem humana tem gerado muitos mal-entendidos, e por esta, razão se faz necessário o estudo da hermenêutica.
II – AS RAZÕES PARA A NECESSIDADE DA HERMENÊUTICA:
Consideremos neste momento as razões pelas quais se justifica a necessidade da hermenêutica.
2.1 – A Corrupção Natural do Homem:
            Um dos aspectos fundamentais para a necessidade da interpretação é a condição espiritual do homem. O homem depois da queda possui os “olhos do entendimento” entenebrecido (Efésios 4.17-18) – observemos a expressão: “entenebrecido no entendimento”[ ἐσκοτωμένοι  τῇ  διανοίᾳ- eskotômenoi tê dianoia] aponta para o fato de que a mente do homem  foi afetada pela queda. Logo, ele não consegue compreender adequadamente a Palavra de Deus. A evidência textual desta necessidade é certamente 1ª Coríntios 2.14-15 – o homem natural não pode entender as realidades espirituais.
2.2 – O Abismo Cultural:
Precisamos saber interpretar a Bíblia para superar o Abismo Cultural. A Bíblia como livro vindo da lavra humana tem perspectivas culturais significativas. Ler o livro de Gênesis e perceber fatos como no capítulo 15 - o dividir os animais ao meio - e saber que culturalmente era assim que se processava na cultura de então ao afirmar uma aliança; ajuda-nos a entender porque Deus não permitiu que o patriarca passe no meio daqueles pedaços partidos. Alguém já disse que cada “um de nós vê a realidade através dos olhos condicionados pela cultura e por uma variedade de outras experiências.”[6]
2.3 – O Problema da Língua:
A Bíblia foi escrita em outra língua que não é a nossa. As Escrituras foram redigidas em três idiomas diferentes e até desconhecido para a maioria de nós:
Estes são os principais elementos importantes para justificar a necessidade da Hermenêutica Bíblica.
III – A HERMENÊUTICA LIVRE DE PRESSUPOSTOS: É POSSÍVEL?
            A grande pergunta que precisamos fazer ao estudar o tema da necessidade da Interpretação Bíblica. É aquela que questiona: É possível interpretamos a Palavra de Deus livre de pressupostos?
            A resposta a esta indagação é negativa. Ainda que os adeptos da Escola Racionalista de Interpretação (Método Histórico-crítico) cheguem a afirmar que “a exegese bíblica deve ser praticada de modo neutro, isento de pressuposições teológicas apriorísticas”[7], entretanto, tal tese não se sustenta. Pois, as pressuposições ocupam um lugar bastante importante no processo interpretativo, o pressuposicionalismo desenvolvido por Vantil e Kyper revelam esta verdade.[8] Que pressuposições devemos ter ao nos aproximar da Bíblia para o processo de interpretação?
3.1 – A Doutrina da Revelação:
A ideia de que Deus se revela nas obras da criação é o pressuposto capital para o processo interpretativo das Escrituras (Salmos 19.1-4; Romanos 1.18-20), neste aspecto podemos dizer que a criação que uma revelação natural de Deus  o livro no qual Deus revela quem ele é como criador. Este aspecto da revelação não salva ninguém; mas, aprove a Deus revelar-se diretamente, e a assim se procedeu por meio do Seu Espírito Santo, por Revelação direta, por teofanias, por anjos, sonhos, visões, inspiração e Seu Filho Jesus(Ex. 3. 16; Sl 147. 19, 20; Hb. 1. 1,2; Gl. 1. 11, 12). Deus não é o totalmente oculto, mas é o que se revela nas obras da criação e da providência (veja-se a Confissão de Fé de Westminster Capítulo 1.1).
Levemos em consideração que a forma de Deus comunicar a obra redentora é por meio da Revelação Especial (Escritura Sagrada) conforme vemos em 1ª Timóteo 3.15 e 2ª Timóteo 3.15-16.
3.2 – A Doutrina da Inspiração Verbal e Plenária das Escrituras:
            Outro pressuposto que devemos ter antes de irmos ao processo interpretativo do texto das Escrituras; é aquele que declara ser a Bíblia plenamente soprada pelo Espírito Santo. Paulo Anglada lembra-nos que a “doutrina da inspiração é a pressuposição bibliológica fundamental da hermenêutica reformada.”[9] Esta doutrina é  o “fundamento da hermenêutica e exegese”[10] da Reforma. A própria Escritura (Evidência Interna) dá testemunho de si como inspirada por Deus (Ex. 4. 22; Jz 6. 8; Is 43. 14; ISm 15. 23; Jr. 1. 4; Mt 5. 17, 17; Jo10. 35; Hb. 3. 7ss).
3.3 – A Doutrina da Autoridade das Escrituras:
            Outro pressuposto importante é a compreensão de que as Escrituras possuem plena autoridade sobre a vida da igreja e sobre aquele que interpreta a Bíblia Sagrada. Esta doutrina é de fundamental importância para aqueles que pretendem estudar e interpretar as Escrituras Sagradas.
            Aquilo que nós compreendermos sobre a autoridade absoluta das Escrituras fará toda diferença no estudo hermenêutico das Escrituras. Packer vai nos dizer que a autoridade das Escrituras repousa na inspiração” [11]. A Bíblia guia a nossa vida e dita a forma como devemos ver e adorar a Deus naquilo que ele requer de nós. Cristo sempre apelou para as Escrituras como a um tribunal supremo. Em qualquer controvérsia ele usava a expressão “está escrito” indicando que a palavra final deve ser dada a Palavra inspirada por Deus. Vejamos isso detalhadamente em Mateus 4.4,6,710.
            Cristo ao usar a expressãoesta escrito usa a forma verbal em grego ge,graptai gégraptai e um verbo no perfeito que indica uma ação continua, significando permanece escrito, então, o Senhor Jesus esta apelando para a autoridade da Biblia como fonte autorizada da verdade
3.4 – A doutrina da Suficiência das Escrituras:
            Ao interpretarmos as Escrituras devemos considerar que elas são profundamente suficientes para a vida e piedade do crente. O lema Sola Scriptura aponta para a realidade de uma Bíblia suficiente.
            Mas, o que é essa doutrina? A resposta mais simples e clara que podemos oferecer a esta pergunta e que o Sola Scriptura ensina que a Bíblia regula a vida em sua totalidade”[12] a Confissão de fé fala-nos do quanto as Escrituras sao realmente suficientes para a igreja. Os teólogos puritanos declaram: Todo o conselho de Deus concernente a todas as coisas necessárias para a glória dele e para a salvação, fé e vida do homem, ou é expressamente declarado na Escritura ou pode ser lógica e claramente deduzido dela.” (CFW – capítulo 1. Seção 6) – veja-se: 2ª Tim.3.15-17.
Aqui nós temos um conceito subjacente ao Sola Scriptura [Somente a Escritura] que é o de Toda Scriptura [ Toda Escritura], também desenvolvido na reforma protestante; e, de Acordo com Fred Klooster, este ponto de vista a respeito da Escritura como “única e  completa’ (sola e tota Scriptura) é exclusivamente reformado”[13]
Então, ao interpretamos o texto sagrado devemos ir até uma Bíblia suficiente. Não estamos interpretamos um documento incompleto, imperfeito que precisa ser adicionado com outros ditos, ou com novas revelações; o estudo sério e laborioso das Escrituras se torna compensador quando pressupomos que estamos diante da vontade suficiente de Deus apresentada nas Escrituras.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
1.      ALONSO-SCHÖKEL, Luis. Hermenéutica de la Palavra. Madrid: Cristandad, 1986, volume 1.
2.      ANGLADA, Paulo Roberto Batista. Introdução à Hermenêutica Reformada. Anamindeua: Knox Publicações, 2006.
3.      BEEKE, Joel. R. Vivendo para a Glória de Deus – Uma Introdução à Fé Reformada. Tradutor: Francisco Wellignton Ferreira. São Paulo: Editora Fiel, 2010.
4.      DIAS. Cassio Murilo. Manual de Exegese Bíblica. São Paulo: Paulinas, 2006
5.      KAISER JR, Walter C.; SILVA, Moisés. Introdução à Hermenêutica Bíblica. São Paulo: Cultura Cristã, 2002.
6.      OSBORNE, Grant. R. A Espiral Hermenêutica. São Paulo: Vida Nova, 2009.
7.      PAKER, James I. Vocábulos de Deus. São Paulo: Fiel, 2002.
8.      SCHWERTLEY, Braian. M. Sola Scriptura e o Princípio Regulador do Culto. Tradutor: Marcos Vasconcelos. São Paulo: Editora os Puritanos, 2000.
9.      VIRKLEY, Henry. Hermenêutica Avançada. São Paulo: Vida, 1987.





[1] KAISER JR, Walter C.; SILVA, Moisés. Introdução à Hermenêutica Bíblica. São Paulo: Cultura Cristã, 2002, p. 14.
[2]ALONSO-SCHÖKEL, Luis. Hermenéutica de la Palavra. Madrid: Cristandad, 1986, volume 1, p.83.
[3] OSBORNE, Grant. R. A Espiral Hermenêutica. São Paulo: Vida Nova, 2009, p. 27.
[4] DIAS. Cassio Murilo. Manual de Exegese Bíblica. São Paulo: Paulinas, 2006, p. 11
[5] KAISER JR, Walter C.; SILVA, Moisés. Introdução à Hermenêutica Bíblica. São Paulo: Cultura Cristã, 2002, p. 14.

[6] VIRKLEY, Henry. Hermenêutica Avançada. São Paulo: Vida, 1987, p 12
[7] ANGLADA, Paulo Roberto Batista. Introdução à Hermenêutica Reformada. Anamindeua: Knox Publicações, 2006, p.18.
[8] Veja-se KAISER JR, Walter C.; SILVA, Moisés. Introdução à Hermenêutica Bíblica. São Paulo: Cultura Cristã, 2002, p. 222-223.
[9] ANGLADA, Paulo Roberto Batista. Introdução à Hermenêutica Reformada. Anamindeua: Knox Publicações, 2006, p.136.
[10] Ibid, p.137.
[11] PAKER, James I. Vocábulos de Deus. São Paulo: Fiel, 2002, p. 33.
[12] SCHWERTLEY, Braian. M. Sola Scriptura e o Princípio Regulador do Culto. Tradutor: Marcos Vasconcelos. São Paulo: Editora os Puritanos, 2001, p.1.
[13] Apud¸ BEEKE, Joel. R. Vivendo para a Glória de Deus – Uma Introdução à Fé Reformada. Tradutor: Francisco Wellignton Ferreira. São Paulo: Editora Fiel, 2010, p. 150